margaridas

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SER VERTICAL

Ser antes de tudo

o que se quer.

Não parecer o que se não é.

Ser afinal cada qual

quem é.

Ser sempre o que se deve ser.

Vertical.

Inteiro.

De pé.

Maria Emília Costa Moreira

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sexta-feira, 25 de abril de 2014

CRAVOS DE ABRIL!



Desenho realizado no Paint - Abril 2014


O meu cravo de Abril é bicolor!

Tem pétalas de sangue:

O encarnado da alegria de outrora…

É hoje angústia e dor.

O meu cravo de Abril

Tem pétalas enegrecidas,

Pois que gente sem alma, sem lei e 

sem palavra

O sufocou sem piedade!

Medram os eleitos e os amigos,

 Num descaro e um despudor…

Tenho sede de justiça,

Sinto fome de verdade.

Abril…Abril…

Tão  longe vai a equidade!


“Os meus poemas”


25 de Abril 2014

25 comentários:

  1. Lindo poema e desenho!! beijos,ótimo fds! chica

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  2. Excelente poema! Um grito de revolta, desânimo e dor!

    Os meus sinceros parabéns!

    Beijinhos.

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  3. Que belo e verdadeiro poema!!!
    Beijinhos
    Maria

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  4. Bonito desenho. Viva o 25 de abril.

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  5. Olá, Maria Emília!

    Para muitos e cada cada vez mais, bem se lhe poderia chamar o Abril do nosso desencanto ...neste teu lindo poema com sabor a amarga verdade.

    E o cravo é muito bonito, apesar da cor preta que lá não pertence.
    Com um abraço
    Vitor

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  6. Os desencantos estão por toda a parte Emília ,infelizmente.
    Que a memória relembrada ganhe asas e nossos jovens saibam honrar o sangue vertido e os corações chorosos ,
    hoje também postei lembranças dessa data,
    beijinhos

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  7. Pois é, o cravo pode ser vermelho de sangue ou alegria, de sol e de sombra, de esperança e desilusão, que tão bem abordaste neste poema. Portugal é um país maravilhoso, eternamente adiado, um país de injustiça e compadrio.
    Gostei imenso do poema, do cravo estilizado, e da tua nova imagem de blog; uma bela pintura, também
    Bom fim de semana, Emília.
    xx

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  8. O Comboio de Abril descarrilou e os políticos trataram de se aproveitar dele me proveito próprio.
    Ontem as palavras vomitadas na AR cheiravam a mofo. Podridão de gente sem respeito pela justiça nem pelas promessas que lhes garantiram aquele assento...

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    Respostas
    1. Olá Luís!
      Como não consigo entrar no seu blog, vou responder aqui.Não assisti às cerimónias de AR.,Não posso ver nem ouvir essa gente. Obrigada por vir aqui!,O meu tempo também está muito curto para estar no computador... Um abraço.

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  9. Emilia,sensibilidade e beleza nessa maravilhosa poesia! Gostei demais! bjs,

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  10. Num cravo e em versos, todo um sentimento de dor...expressado na beleza da arte...Um abraço, Emília.

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  11. Minha querida

    Que as vozes dos poetas nunca se calem e que se cumpra Portugal.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

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  12. A dor e a revolta escritos sobre um cravo... Muito belo e triste.
    Um beijo.

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  13. O cravo, símbolo de Abril
    Parece ter ficado murcho.
    Ao ouvir falar estéril
    de quem manda neste povo!
    Esquecem-se que o tempo não pára
    E o cravo será renovado
    Porque Abril virá de novo!

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  14. Numa tão bela e triste mensagem, mas real, valem as cores com que nos abre a janela da sua casa Mª Emília
    Mas com a primavera quem sabe se não abundarão mais cravos?.
    Muitos beijinhos

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  15. Equidade é palavra morta neste governo.
    Gostei muito do teu poema, é um grito e bem forte.
    Boa semana, querida amiga Maria Emília.
    Beijo.

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  16. A todos agradeço a visita e os comentários. Não me é possível responder individualmente. Obrigada, amigos!
    Um carinhoso abraço.

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  17. Um grito que deixa um eco de tristeza no nosso coração.
    Muito belo!

    Beijinhos

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  18. Olá, Maria Emília!
    Medram os amigos! É isso mesmo! Para os amigos, tudo! Para os inimigos, nada! Para os outros, cumpra-se a LEI!
    Precisamos de políticos que melhorem o respeito, a convivência e o civismo dos cidadãos.
    Um abraço,
    Jorge

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  19. Querida Emilia, hoje quero deixar um comentário para SER VERTICAL, acima. Acho lindo.
    Você fala de como sermos felizes, na íntegra, sem rodeios. Fácil? Não, tremendamente difícil, uma vez que não nos permitimos sermos o que queremos, devido ao meio em que vivemos e por seguirmos a boiada. Se conseguirmos 'escapar', seremos inteiros, de pé.
    Meu carinho.

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  20. Querida Maria Emília
    Começo por felicitá-la pela beleza da tela da página inicial.
    Quanto ao poema, subscrevo cada uma das palavras escritas.
    Quanto conseguimos! Quanto mais já perdemos!
    Parabéns.
    Beijinho
    Beatriz

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  21. Olá amiga, como vai?
    Tocante sua poesia! Tem tristeza e dor, mas ficou muito bela!
    Um beijo muito carinhoso pra vc .

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  22. Querida Maria Emília, lindo poema! Parabéns!
    Quem é que há 40 anos imaginaria que iríamos ter gente desta a estragar tudo o que adquirimos depois da revolução dos cravos... sim, também vejo a cor negra, não nos cravos, mas nas caras e vozes que já não posso ver nem ouvir.
    Como eu anseio por capitães como os de abril... há 40 anos!...
    Bjs

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  23. Ola Mª Emília, não tendo o seu contato, queria informar que sugeri as poesias do seu blog à equipa de InVersos, para uma possivel gravação em vídeo de poesia sua. Pode visionar o género num dos meus blogs. Espero que tenha gostado. Beijinho grande!

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  24. Olá Maria Emília, que pérolas tenho perdido por aqui como este belíssimo poema e o cravo! Que dizer?
    Excelentes as suas criações.
    Um beijinho.
    Ailime

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